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A operação especial de atendimento aos moradores atingidos pelo forte temporal de granizo com ventos fortes na tarde de domingo (19 de setembro) completou seis dias nesta sexta-feira (24 de setembro), pois, imediatamente ao fenômeno, a Defesa Civil Municipal movimentou seus agentes em prontidão para o deslocamento a ocorrências de destelhamentos, entre outros tipos de incidentes provocados pela tempestade, a socorrerem as famílias e prestarem suporte, como o fornecimento de lonas plásticas na intenção de abrandar os efeitos da precipitação pluviométrica, resguardando móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, e coibir possíveis novos problemas ocasionados por eventual nova chuva nos dias seguintes.
O acúmulo pluviométrico de domingo esteve em 17 milímetros pelo período de seis horas. O ponto alto do temporal com vendaval perdurou por cerca de dez minutos. A Secretaria de Estado da Defesa Civil expressou aviso de atenção (alerta) sobre as conjunturas meteorológicas.
Nesta sexta (24), a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Comupdec) preparou a versão mais atualizada do relatório de auxílio à comunidade. Entre a tarde de segunda-feira (20) e às 9h04min de sexta-feira (24), a Defesa Civil distribuiu mil folhas de telhas de fibrocimento com quatro milímetros de espessura, a 124 famílias com suas edificações, abaladas e desestabilizadas pelo temporal, habitantes de 27 bairros e loteamentos: Vila Maria, Tributo, Santa Catarina, Vila Comboni, Santa Helena, Jardim Celina, Dom Daniel, Cristal, São Luís, Passo Fundo, Vila Mariza, Copacabana, Guadalajara, Santa Clara, Centro, Morro do Posto, Gralha Azul, Novo Milênio, Gethal, Maria Luiza, Vila Esperança, Promorar, Ipiranga, Guarujá, Morro Grande, Beatriz e Restinga Seca. Os repasses iniciaram na tarde de segunda (20 de setembro).
As peças de telhas foram adquiridas com recursos financeiros próprios do Município. “As transferências de telhas foram encerradas. Retornaremos às doações na segunda-feira (27 de setembro), devido à procura e novos cadastros”, torna público o secretário executivo da Defesa Civil, João Eduardo da Silva Pacheco (Sargento Pacheco).
O número de telefone 98406-4037 recepciona acionamentos a emergências e urgências pela Defesa Civil, contato este de funcionamento por sete dias da semana, 24 horas por dia. Dados e informações gerais podem ser acessadas e seguidas pelos perfis no Facebook (Defesa Civil - Lages) ou diretamente pelo link www.facebook.com/DCLages/ e/ou Instagram (@dclages).
550 metros de lona e apoio a 30 bairros e loteamentos em 16 regiões
A declaração oficial comprobatória dos acontecimentos de relatório explicita, ainda, os índices mais recentes dos sinistros. A população lesada, com previsão estimada de pessoas atingidas, alcança 494 (134 a mais do registrado às 11h30min de segunda-feira, dia 20, quando eram 360, e 90 a mais do que às 9h43min de quarta-feira, dia 22), e quatro desalojadas (casa em estado precário e de risco no bairro Maria Luiza com ameaça aos ocupantes). Estimativa aponta que 124 casas foram danificadas pela tempestade de granizo e fortes rajadas de vento.
Residentes com problemas em suas moradias receberam o total de 550 metros de lonas de plástico, encaminhado pela Defesa Civil. O levantamento vigente mostra que não foi preciso ativação de abrigos públicos no município de Lages.
Perdas materiais pelo granizo e vento com quebra de telhas de fibrocimento de diferentes milímetros de espessura (quatro, cinco e seis), de barro e cerâmica, foram produzidas em residências e empreendimentos comerciais nos seguintes bairros e loteamentos, chegando a 30 em pelo menos 16 regiões da cidade (área urbana): Vila Maria, Tributo, Santa Catarina, Vila Comboni, Santa Helena, Jardim Celina, Dom Daniel, Cristal, São Luís, Passo Fundo, Vila Mariza, Copacabana, Guadalajara, Santa Clara, Centro, Morro do Posto, Gralha Azul, Novo Milênio, Gethal, Conta Dinheiro, Maria Luiza, Vila Esperança, Promorar, Ipiranga, Guarujá, Morro Grande, Santa Mônica, Beatriz, Caroba e Restinga Seca.
Um incidente de deslizamento de terra/descolamento de pedras e uma queda de um muro de contenção em habitação no bairro Maria Luiza, sem vítimas, foram verificados. Porém, a casa foi interditada pela Defesa Civil pelo perigo à integridade física da família.
No bairro Copacabana, a Defesa Civil examinou um risco de queda de um muro em residência. Já no loteamento Restinga Seca, uma queda de árvore (pinus) em pista de rolamento (via), na rua Jacy Guidali.
As coberturas das estruturas físicas das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) dos bairros Santa Catarina e Conta Dinheiro foram avariadas, mas os serviços à cidade foram brevemente retomados na tarde de segunda (20). A Associação de Moradores do bairro Vila Maria também foi avariada pela chuva grave.
Texto: Daniele Mendes de Melo
Fotos: Defesa Civil/Divulgação
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