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Fotos: Robinson Spuldaro e Secretaria da Agricultura e Pesca/Divulgação Os técnicos já estão se deslocando até as propriedades para realizar o mapeamento e quantificação de consequências, e posteriormente implantarem as ações especiais emergenciais cabíveis para auxiliar a população afetada na região do interior do município
As rajadas fortes de vento do ciclone que assolou Lages, bem como outros municípios da Serra Catarinense e do Estado, com pouco mais de uma hora de duração, tendo início por volta das 14h30min do último dia de junho, na terça-feira (30), provocaram um rastro de destruição em coberturas e paredes de residências; estruturas industriais, comerciais e prestadoras de serviço; barracões de empresas; prédios de serviços públicos, e veículos. Inúmeras árvores caíram inteiras e o fornecimento de água e energia elétrica foi seriamente prejudicado. O temporal com ventos que alcançou entre 90 e 130 quilômetros. A Defesa Civil de Lages atuou sem cessar e atendeu mais de 360 ocorrências em dois dias, originadas em 64 bairros com maior gravidade, e o Corpo de Bombeiros, prestou seus préstimos a mais de 1.600 acionamentos em Santa Catarina. Situação de Emergência em Lages foi decretada pelo prefeito Antonio Ceron na quarta-feira (1º de julho) - Decreto nº: 18.053.
Assim como ocorreu no perímetro urbano, na área rural, moradores e produtores da agricultura familiar e pecuária também foram surpreendidos com a ventania. A força do vento derrubou árvores sobre cercas e estradas. Houve destelhamentos de casas, galpões e paióis e estragos em plantações. As localidades Salto Caveiras e Cabo de Lança estão entre as atingidas.
E para dialogar sobre os impactos negativos do ciclone e delinear dispositivos de amparo aos produtores, o secretário da Agricultura e Pesca de Lages, Osvaldo Uncini, se reuniu com técnicos da pasta municipal no começo da tarde desta quinta-feira (2 de julho), para dar início à apuração dos prejuízos, com pormenores. Os técnicos já estão se deslocando até as propriedades para realizar o mapeamento e quantificação de consequências, e posteriormente implantarem as ações especiais emergenciais cabíveis para auxiliar a população afetada na região do interior do município de Lages.
Será produzido um relatório com as informações, documento que embasará a reivindicação de verba junto ao Governo do Estado. “Depois da longa estiagem os produtores se depararam com essa tragédia, contudo, vidas foram preservadas e os bens materiais danificados serão repostos na medida do possível. No mais, a prefeitura fará este levantamento, contabilizando danos, e iremos atrás de recursos financeiros destes agricultores que não podem deixar de trabalhar e nem desabastecer as cidades”, pontua o secretário Osvaldo Uncini.
Texto: Daniele Mendes de Melo
Fotos: Robinson Spuldaro e Secretaria da Agricultura e Pesca/Divulgação
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