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Fotos: Roberta Machado/Divulgação O volume pluviométrico acumulado nos últimos dez dias chegou à marca superior a 150 milímetros, contribuindo para a maior vulnerabilidade de movimentação do solo
Exemplares de árvores de pinus, localizadas à beira da avenida Santa Catarina, no Acesso Sul, via de grande fluxo de movimento em direção à rodovia BR-116, assim como de chegada a Lages, estavam inclinadas e ofereciam risco de cair sobre a pista de rolamento de travessia de veículos, perigo iminente também em consequência das contínuas e intensas chuvas que atingem Lages há pelo menos duas semanas com curtos e médios espaços de tempo de intervalo entre uma pancada e outra.
O acumulado dos últimos dez dias chegou à marca superior a 150 milímetros. A encosta com solo encharcado aumenta a ameaça de queda pelo afrouxamento das raízes, agravando a situação juntamente à declinação destas plantas altas. Há um reflorestamento bem próximo ao barranco e algumas sementes foram dispersas e invadiram o talude, onde nasceram, vingaram e cresceram.
As árvores estão situadas em um talude, depois de passada a entrada de acesso ao Presídio Masculino de Lages e antes da chegada ao portal da cidade, sentido rodovia. Não há moradias nas proximidades.
A Defesa Civil está no local ao longo da manhã e tarde desta sexta-feira (29 de janeiro) para efetuar o corte das árvores, contudo, já havia prestado atendimento anteriormente neste endereço, pois a chuva provocou deslizamento de terra no talude, que consiste em um solo ou campo com inclinação acentuada. As atividades compreendem a retirada de quantidade de terra desmoronada e de algumas árvores.
Para a operação, seis agentes da Defesa Civil, dois servidores da Secretaria de Serviços Públicos e Meio Ambiente e mais dois agentes da Diretoria de Trânsito (Diretran), responsáveis pela sinalização, controle e orientação dos motoristas de veículos no sistema Parte/Siga. Equipamentos da Defesa Civil, como viaturas e motosserras, e da Secretaria de Serviços Públicos e Meio Ambiente, como caminhão com cesto aéreo, estão envolvidos no trabalho, incluindo, ainda, outros aparatos, a exemplo de trator com concha e caminhão basculante (caçamba) e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para servidores, como capacetes, sapatões e cinturão de segurança com cordas para atuação em áreas íngremes. “Nós da Defesa Civil nos deslocamos para desenvolver a ação preventiva para evitar acidentes na via e salvaguardar a vida e bens materiais, atribuindo segurança para os operários, motoristas e à comunidade”, explica o secretário executivo interino da Defesa Civil, Luiz Henrique de Souza.
Texto: Daniele Mendes de Melo
Fotos: Roberta Machado/Divulgação
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