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Fotos: Toninho Vieira e Divulgação Em uma das 54 hortas implantadas pelo Projeto Colheita Feliz, parte da produção de hortaliças é incluída em cestas básicas distribuídas em asilo e centro de assistência social
A Secretaria Municipal da Agricultura e Pesca, da prefeitura de Lages, fechou o ano de 2020 com a implantação de 54 hortas comunitárias, desenvolvidas através do Projeto Colheita Feliz. São hortas cultivadas em escolas, Centros de Educação Infantil Municipais (Ceims), associações de moradores, centros comunitários e entidades filantrópicas, a maioria delas na área urbana do município de Lages. Todo o planejamento, assim como a mão de obra, assistência técnica e o fornecimento das mudas e sementes de hortaliças para o início do cultivo das hortas, ficam sob a responsabilidade e a coordenação da Secretaria da Agricultura e Pesca.
Geralmente, as hortas são cultivadas com mudas de alface, rúcula, cebola verde, almeirão e beterraba. No decorrer da colheita e do cultivo permanente, cada horta é adaptada à necessidade da comunidade envolvida no projeto agrícola. Muitas delas são ampliadas, senão em área, em variedades de plantios e cultivos.
Neste mês de fevereiro deste ano, a horta cultivada pela Associação Bom Samaritano, no bairro Popular, em área anexa à Unidade Básica de Saúde (UBS), foi replantada por técnica da Secretaria da Agricultura e Pesca. Os coordenadores da Associação Bom Samaritano, Nilso Susin e Olimpia Susin, estão contentes com o resultado das colheitas já realizadas. “Os produtos já colhidos foram distribuídos em forma de ‘kit horta’, junto de cestas básicas, geralmente entregues para famílias carentes, para asilo e também ao Centro POP, que atende pessoas sem-teto”, ressalta Olimpia Susin.
Ao atuar há mais de uma década nos bairros de Lages, esta entidade beneficente participa de “sopões” comunitários e de eventos sociais, além da distribuição, para famílias de baixa renda, de cestas básicas e roupas de crianças fabricadas em confecção própria - operada por mulheres voluntárias. Atua também com padaria, fabricando pães caseiros.
Além disto, colabora com programas sociais, entre eles o Instituto Paternidade Responsável. A entidade sobrevive de doações recebidas de empresas, de voluntários e de apoio do poder público.
Texto: Iran Rosa de Moraes
Fotos: Toninho Vieira e Divulgação
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