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Fotos: Secretaria de Obras e Infraestrutura/Divulgação Investimento está sendo possível após a redistribuição de recursos que, inicialmente, seriam destinados à Avenida Carahá. Parte do orçamento, em torno de R$ 14,4 milhões, irá subsidiar três licitações distintas, para pavimentação de sete ruas próximas a indústrias locais
A Secretaria de Obras e Infraestrutura já está colocando em prática o reordenamento dos recursos financeiros oriundos do Governo do Estado para a Avenida Carahá. Readequados para atender outras necessidades no perímetro urbano, o valor será distribuído em diversos projetos, entre os quais, o atendimento de três áreas onde estão concentradas diversas indústrias locais.
A maior das obras previstas será no entorno da Madepar, no bairro Área Industrial, envolvendo três vias de grande circulação. De acordo com o planejamento, a recuperação asfáltica será executada no trecho 01 da avenida Aristeu Rodolfo e nas ruas Clélio Miola e Heliodoro Muniz (trecho 02). Esta etapa tem investimentos de aproximadamente R$ 7,7 milhões e irá atender uma extensão de pouco mais de dois quilômetros.
Já nas proximidades da Fruticultura Malke, entre os bairros Ferrovia e São Miguel, as ruas que integram o pacote de revitalização de acessos são a Major Bibiano Rodrigues de Lima, Malke Litwin Iochpe e o trecho 01 da Olímpio Sales de Oliveira. Este projeto mede quase 1,1 quilômetro, com recursos na ordem de R$ 4,8 milhões para execução. Por fim, nos arredores da Mill Serras, também no Ferrovia, é a rua José Gayoso Neves, em uma extensão de 700 metros, que terá obras de R$ 1,9 milhão previstas.
Ao todo serão R$ 14,4 milhões distribuídos em obras de recapeamento asfáltico ou pavimentação total de sete ruas. Todas são obras contratadas, ou seja, provenientes de processos licitatórios. Os projetos têm recomendação técnica reforçada: Serão duas camadas preparatórias, antes da aplicação do asfalto.
A fiscalização será da Secretaria de Obras e Infraestrutura, para monitorar o cumprimento de prazos, qualidade dos materiais utilizados e a execução dos serviços. “Estamos especificando base e sub-base de 20 centímetros cada, com brita graduada (material de qualidade superior), além da camada asfáltica de pelo menos sete centímetros. Esta combinação é necessária para que as pistas possam atender o tráfego pesado com a devida resistência”, detalha o secretário Cleber Machado Arruda.
Além disto, a recuperação do trecho 02 da rua Soli Reis, no bairro Boqueirão, também está em curso, porém, com equipes e orçamentos próprios da Prefeitura. A via está situada próxima à Minusa e à Klabin e tem investimentos de R$ 500 mil para recuperar cerca de 500 metros de extensão.
Redistribuição de recursos
Ao priorizar eficiência financeira e aspectos técnicos, a Prefeitura de Lages, por intermédio da Secretaria de Obras e Infraestrutura, reordenou a aplicação dos R$ 26,7 milhões inicialmente previstos ao recapeamento asfáltico e revitalização da avenida Belisário Ramos. A alteração ocorreu para readequar o projeto na Carahá, que será completo, com nova rede de drenagem pluvial e dispositivos de contenção de enchentes. E para dar fluidez a outras obras pendentes na cidade.
De acordo com o novo planejamento: R$ 4 milhões serão utilizados na própria Carahá, em reparos provisórios no asfalto e contenções específicas, nos trechos em que há frequentes desmoronamentos; R$ 14,4 milhões em obras de pavimentação no entorno de áreas industriais de Lages; R$ 5 milhões em obras de macrodrenagem no Complexo Ponte Grande, e R$ 3,3 milhões para a compra de massa asfáltica, em convênio com a Usina do Consórcio Intermunicipal Serra Catarinense (Cisama), a um preço entre 30% e 35% mais baixo do praticado no mercado.
Texto: Priscila Dalagnol
Fotos: Secretaria de Obras e Infraestrutura/Divulgação
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