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Fotos: Secretaria de Obras e Infraestrutura / Divulgação Serviços foram realizados pela Secretaria de Obras e Infraestrutura e visam corrigir instabilidades nos terrenos. Medida é necessária para ajudar a conter erosões e possíveis deslizamentos
Nos últimos dias a Prefeitura de Lages executou obras em dois locais, mas com o mesmo objetivo: impedir desmoronamentos de terra e o avanço de alagamentos em áreas próximas a cursos d’água. Os trabalhos de contenção de encostas estão entre as atribuições da Secretaria de Obras e Infraestrutura e podem ser feitos de acordo com diferentes técnicas de engenharia.
Um dos casos foi na Rua 31 de Março, no Bairro São Sebastião, próximo à ponte sobre o Rio Ponte Grande. Com a revisão feita pelas equipes de drenagem no endereço e após a substituição de tubulações para escoamento da rede pluvial, constatou-se que o solo estava irregular e também precisava de reforços.
Nesta situação, a alternativa encontrada foi a contenção com enrocamento de pedras. Trata-se de uma proteção extra à margem do rio, com a colocação do material até que o solo volte a se estabilizar. “É uma medida necessária para conter possíveis deslizamentos e, por consequência, alagamentos maiores. Além de garantir que as tubulações estejam devidamente desobstruídas e nada impeça a passagem do curso d’água”, detalha o secretário Cleber Machado Arruda.
Estrutura parecida também foi concluída na Rua Ricarte Pereira de Sá, dessa vez no bairro Beatriz. Lá as equipes contaram com o apoio de uma escavadeira, devido ao tamanho das pedras movimentadas às margens de um córrego. A Defesa Civil já havia vistoriado a área e identificado a situação, que envolve residências e comércios nas proximidades. Dessa forma, a regularização era considerada prioridade.
A contenção de encostas é feita por equipes próprias da prefeitura e, nesse caso, com o auxílio de empresa contrata e a expertise das equipes técnicas e operacionais da Secretaria de Obras e Infraestrutura, visto que a escolha do método também é fundamental. As pedras podem ser apenas distribuídas no entorno, ou o material escolhido deve ser sobreposto em solo úmido ou encharcado de maneira que chegue à superfície com a firmeza desejada, numa espécie de fundação, com as peças devidamente alinhadas.
As duas demandas em questão continuarão sendo acompanhadas e outras regiões também podem ser mapeadas para serviços semelhantes em breve. “Foram alternativas distintas, mas ambas incluíram o trabalho dos nossos servidores. Esse tipo de serviço tem a mesma importância e relevância de outras atividades que desempenhamos diariamente, pois garantem segurança para o acesso de moradores e quem precisa se deslocar pelas redondezas, mas também prevenção de desastres naturais”, finaliza o secretário.
Texto: Priscila Dalagnol
Fotos: Secretaria de Obras e Infraestrutura / Divulgação
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