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Fotos: Nilton Wolff Pela primeira vez, Lages sediará os Parajasc. Revitalização em acessos e estruturas esportivas reforça segurança e acessibilidade de atletas. Diversas secretarias municipais executam adequações que serão permanentes na cidade
Os Jogos Paradesportivos de Santa Catarina (Parajasc) já têm data para acontecer. A edição deste ano será realizada de 16 a 21 de setembro e deve reunir milhares de atletas do paradesporto catarinense. Para garantir que a cidade esteja preparada, diversas secretarias municipais estão empenhadas em realizar adequações necessárias para receber as delegações. Os pontos principais são o Estádio Vidal Júnior e os Ginásios Ivo Silveira e Jones Minosso, mas escolas que servirão de apoio, alojamento ou sedes de competição, também serão beneficiadas.
Contudo, as melhorias não serão apenas para o evento paradesportivo. Os reflexos alcançarão também torcedores, visitantes e a própria população, que terá à sua disposição espaços revitalizados para a prática de esportes. “Serão ganhos permanentes. Em respeito aos nossos atletas, pela diversidade de modalidades, para sediar outros campeonatos futuros, pelo incentivo à formação de novos competidores e até mesmo pela saúde dos moradores de nossa cidade”, comemora a prefeita Carmen Zanotto.
A Secretaria de Obras e Infraestrutura ficou responsável pela recuperação da entrada do Centro de Educação Profissional (Cedup) e já realizou intervenção no trecho de ligação da unidade educacional e a avenida Marechal Castelo Branco. Os arredores das Escolas de Educação Básica (EEB’s) Lúcia Fernandes Lopes, no bairro Santa Catarina (com revisão do pavimento na rua São Luís Gonzaga) e Professor Egídio Baraúna, no Araucária (com melhorias nas ruas Mailt Almeida Neto e Argeu de Andrade) também estão em andamento.
A preocupação é com entradas e saídas dos locais de competição, estacionamentos e vias nas proximidades escolares. A operação tapa-buraco já passou pelo estádio, ambos os ginásios e adjacências. E na EEB Cora Batalha, no Caravágio, foi possível uma alteração mais ampla, visto que a rua Marechal Artur da Costa e Silva está em obras e a execução das calçadas pôde ser incluída no projeto licitatório. “É um esforço conjunto para que tenhamos melhores condições em vias urbanas, tendo em vista a realização do evento, mas também a necessidade de manutenção iminente que identificamos“, destaca o secretário de Obras e Infraestrutura, Cleber Machado Arruda.
Enquanto isso a Secretaria do Planejamento Urbano (Seplam) terá como foco a construção de acessos. A prioridade será a instalação de rampas, plataformas elevatórias, barras de apoio e pisos podotáteis (com faixas em alto-relevo fixadas para auxiliar a locomoção). Serviços de manutenção como pintura, correção de infiltrações e melhorias nas calçadas também estão previstos. O projeto conta ainda com uma nova pista de corrida, de dimensões oficiais, a ser construída no estádio. “Recebemos essa missão com enorme comprometimento, pois são melhorias que irão colaborar com os equipamentos esportivos da cidade, mas terão impactos futuros na acessibilidade e organização de nossa cidade, o que vai ao encontro de nossa atuação diária”, antecipa o secretário do Planejamento Urbano, Malek Ráu Dabbous.
Já a Fundação Municipal de Esportes (FME) administra todos os locais que abrigam atividades esportivas e vem executando a manutenção no alambrado do estádio, por exemplo. A estrutura foi instalada há várias décadas e estava desgastada, além de representar riscos aos frequentadores do local. A substituição atende às exigências da Federação Catarinense de Futebol, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar para sediar partidas profissionais com laudos atualizados. “O complexo do estádio abriga escolinhas e eventos nos três períodos do dia e os espaços são utilizados diariamente por associações como a Asespp (Associação Esportiva e Paradesportiva de Lages) e a Almesc (Associação Serrana de Mesatenistas de Santa Catarina). A qualidade dos ambientes de treino é fundamental para tenhamos não só uma competição com acessibilidade, no caso dos Parajasc, mas também impactos no rendimento do esporte local”, reforça o superintendente da Fundação Municipal de Esportes, Tyrone Machado.
Texto: Priscila Dalagnol e Rafael Araldi
Fotos: Nilton Wolff
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