Operação conjunta alerta para o descarte irregular em redes de drenagem
20/08/2025 15:44:47
Fotos: Secretaria de Obras e Infraestrutura / Divulgação
Obras e Infraestrutura 20/08/2025 15:44:47
Operação conjunta alerta para o descarte irregular em redes de drenagem
Despejo ilegal acarreta prejuízos à Secretaria de Obras e Infraestrutura, pois entope bocas de bueiro e impede o fluxo das redes de drenagem. Além disso, é considerado crime ambiental, podendo causar contaminações e danos à natureza e à saúde pública
A Secretaria de Obras e Infraestrutura realizou nos últimos dias um serviço considerado comum, não fosse as condições do local. A revisão e desobstrução de bocas de bueiro e redes de drenagem fazem parte das atividades diárias das equipes de drenagem. No entanto, ao encontrar resíduos tóxicos ou substâncias não permitidas, os técnicos precisaram contar com o apoio da Secretaria de Serviços Públicos.
O endereço mais recente a se enquadrar neste tipo de abordagem foi a avenida Santa Catarina. A operação foi realizada ao longo da via, que passa pelos bairros Triângulo, Santa Helena, Santo Antônio, Santa Catarina e Santa Clara. Enquanto a Secretaria de Serviços Públicos procede com o andamento das apurações tanto da origem do material, quanto de sua destinação, a Secretaria de Obras e Infraestrutura prossegue com a execução do serviço solicitado regularmente.
O alerta é para as consequências do descarte irregular em redes de drenagem. “Na maioria dos casos estamos falando de pedidos de desobstrução, registrados pela população em nossa Central de Atendimento ou identificados em nossas vistorias. Evidente que o descarte irregular entope bocas de bueiro, impede o fluxo das redes de drenagem e pode até mesmo causar algum tipo de contaminação, além dos danos ambientais”, reforça o secretário Cleber Machado Arruda.
O descarte irregular de dejetos e resíduos irregulares nas redes de drenagem acaba chegando em fontes de água e acarreta na poluição de rios e córregos. É também uma questão de saúde pública e pode ser irreversível à natureza. Além de agravar ainda mais a situação da cobertura de esgoto local. De acordo com o Painel do Saneamento, levantamento do Instituto Trata Brasil, com base em informações do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, 66% da população residente em Santa Catarina não possui coleta de esgoto. Em Lages, o percentual é parecido: 64,6%.
Considerado crime ambiental, o despejo/descarte irregular é ilegal e pode gerar penalidades como notificações, multas e até prisão, dependendo da extensão do dano causado. Por isso, é fundamental adequar os encanamentos, sejam domésticos ou industriais, revisando periodicamente a condição das tubulações. “A regularização é dever de todos nós. A comunidade pode ajudar a identificar vazamentos, mau cheiro, infiltrações. Estes são sinais de possíveis irregularidades em redes de drenagem. Mas a única solução definitiva é a ligação correta”, defende o secretário.
Texto: Priscila Dalagnol
Fotos: Secretaria de Obras e Infraestrutura / Divulgação
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