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Fotos: Divulgação O projeto visa sensibilizar a comunidade escolar sobre a Lei Maria da Penha. A primeira edição contou com a participação de aproximadamente 600 alunos, tanto da Educação Infantil quanto do Ensino Fundamental
Agosto está sendo marcado pela campanha Agosto Lilás, que reforça a importância da prevenção e do enfrentamento à violência contra a mulher. Ao longo do mês, ações de conscientização, orientação e apoio buscam informar a população sobre os canais de denúncia e fortalecer a rede de proteção às vítimas.
A Prefeitura de Lages, por meio da Secretaria de Políticas para Mulher e para o Idoso, está promovendo uma série de ações educativas, incluindo escolas do município para conscientizar estudantes, professores e famílias sobre a importância do combate à violência contra a mulher, reforçando o diálogo e a prevenção dentro da comunidade escolar.
Na sexta-feira (22 de agosto), a Escola Municipal de Educação Básica (Emeb) Mutirão, localizada no bairro Habitação, recebeu o projeto “Maria da Penha vai à Escola”, que visa sensibilizar a comunidade escolar sobre a Lei Maria da Penha. A primeira edição contou com a participação de aproximadamente 600 alunos, tanto da Educação Infantil quanto do Ensino Fundamental da escola.
As atividades aconteceram nos períodos matutino e vespertino, quando os alunos e professores puderam conhecer, de forma lúdica, a história de Maria da Penha, uma mulher que sofreu violência doméstica e duas tentativas de feminicídio por parte de seu marido, que atirou nela e a deixou paraplégica, e ainda tentou eletrocutá-la. Sua luta culminou na criação da Lei Maria da Penha, em 2006.
O projeto “Maria da Penha vai à Escola” faz parte da Lei Municipal n°4.735 de 20 de março de 2024, de autoria da então vereadora Suzana Duarte, que foi reeleita e hoje atua como secretária municipal de Políticas para Mulher e para o Idoso. “Este ano, com o tema ‘Unindo forças pelo fim da violência contra a mulher’, estamos levando a todos os cantos, e principalmente para as escolas, onde meninos e garotas são conscientizados sobre a importância de reconhecer que devemos denunciar qualquer forma de violência e sobre como a liberdade é um direito de todos”, salienta Suzana Duarte.
Além das ações realizadas nas escolas, que se estenderão ao longo do ano, também estão previstas formações continuadas dos profissionais da área da educação sobre as normas vigentes de combate e prevenção da violência doméstica e familiar. Além do desenvolvimento e distribuição de material informativo em formato acessível, para ampla divulgação, na comunidade escolar, e incentivo à participação dos estudantes e seus familiares, profissionais da educação e demais membros da comunidade escolar em instâncias de formulação e implementação de políticas públicas de enfrentamento e prevenção da violência doméstica e familiar.
Texto: Aline Tives
Fotos: Divulgação
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