Fotos: Arquivo pessoal/Divulgação “Quando entrei em um avião, sozinha, aos 60 anos de idade, atravessei o Atlântico, rumo à Espanha, carregando uma mochila e um sonho: ‘Fazer’ o Caminho de Santiago de Compostela, a pé. E consegui... Graças a minha determinação e aos irmãos de alma que o caminho me presenteou. Foi a experiência mais transformadora na minha vida.”
Ela é terna, meiga, carinhosa, luminosa e sábia. Otimista, esperançosa, leve, sutil. Só carrega o que há de bom, em seu coração. Olhos brilhantes, generosa, voz calma e serena, suave e elegante, clássica e feliz. Tem candice no olhar e nos gestos. Fortaleza, refúgio, calmaria, sutileza e bênção dentro da família. Pessoa de extrema confiança, essencialmente do bem.
Esta filha de Deus Pai não entendeu muito bem a mensagem quando veio ao mundo vivenciar esta experiência misteriosa e privilegiada, a dádiva de viver. Sim, ela vive, não apenas existe. Ama a vida intensamente, agarra todas as oportunidades de desfrutar da vida com qualidade e explora, sem hesitar, todas as possibilidades de despertar todos os dias com propósito, pois crê que nada é em vão. O acaso não existe, a vida é agora.
Ao abrir os olhos a cada amanhecer, agradece por este dia de novas chances. Pede o auxílio de Deus para que lhe ofereça serenidade ao enfrentar e transpor desafios; agradecimento às conquistas, desde as mais singelas as mais complexas; empatia pelas pessoas que cruzarem sua vida; ensinamentos humildes compartilhados com as pessoas de convivência ou pelo caminho, e aprendizados nas lições das situações cotidianas da realidade sem ensaios. Cuida do corpo material, da mente e da alma, pois julga que devemos estar sempre prontos para as maravilhas desta viagem pelas perfeições do planeta Terra e valorizar cada obra linda, desde o canto de um sábia na copa da árvore ao acordar no nascer do Sol, o aroma exalado por uma bela flor azaleia fúcsia, as paisagens de um jardim de cerejeiras, o nascimento de um bebê, o sabor suculento de uma fruta desenhada com capricho pela natureza, a ciência e um novo medicamento de cura, estendendo o milagre da vida.
Esta é a Cris, Maria Cristina Reis Ramos. Esta preciosidade tem 63 anos e dedica sua vida a fazer coisas que adora: Cuidar da família, paparicar as cinco netinhas e usar o dom das mãos para olhar a quem mais necessita. Pedagoga por formação, com pós-graduação em Gestão da Educação Pública, Cris conhece os meandros e os prazeres de todas as fases da vida. O educador possui a vocação de conhecer o ser humano em sua profundidade pelo olhar; seus anseios, amarguras, alegrias, frustrações, carências, segredos.
Na Semana do Dia do Professor, uma homenagem à Educadora Cris
15 de outubro - Dia do Professor
Depois de anos e anos exercitando a profissão, Cris deixou mais de três décadas {32 anos} de uma rotina de educar e formar cidadãos para cuidar de outras áreas pelas quais nutre paixão da mesma forma.
Cris detém uma carreira ilibada, transparente, brilhante. E como todo ofício, a ela foi oportunizado conhecer colegas que viraram amigos; alunos que se tornaram confidentes, em um processo mágico de expandir networking e de crescer a partir da absorção da plenitude da vida em comunidade. Deixou um pouco de si nos outros, trouxe um pouco dos outros em si. Como um viajante que carrega nas malas souvenirs de lembrança dos lugares mais lindos já conhecidos.
Professora de tanta gente em tantas cidades
Cris lecionou para centenas e centenas de alunos na rede pública de ensino - Educação Infantil, na Escola Municipal de Educação Básica (Emeb) Frei Bernardino, situada no bairro Frei Rogério, e Séries Iniciais, na Escola de Educação Básica (E.E.B.) São Judas Tadeu, bairro Copacabana, onde também atuou na função de diretora.
Em 1995, Cris prestou novo concurso público na rede estadual de ensino de Lages, desta vez como administradora escolar, na E.E.B. Professor Armando Ramos de Carvalho, localizada no bairro Bela Vista. Trabalhou, aliás, na Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), como assessora pedagógica.
Em 1997, Cris foi com sua família morar em São Joaquim, e trabalhou na E.E.B. São José; em Curitibanos, trabalhou na E.E.B. Casimiro de Abreu; em Videira, na E.E.B. Inspetor Eurico Rauen, e na Gerência Regional de Educação (Gered).
O retorno a Lages aconteceu em 2009, quando começou a trabalhar na Gered, local onde permaneceu até sair a oficialização de sua aposentadoria.
Mas, e o que a Cris faz de tão especial assim?
Ela não para quieta. Ainda bem, né?! Recém aposentada, arranjou novos afazeres, novas intenções, novas “sapequices”. Todavia, uma das novidades se sobressai. Encantada pela capacidade do ser humano em capturar o melhor as pessoas, de sempre estar em movimento, de testar novas potencialidades cerebrais e habilidades, em uma constante evolução, Cris teimou em uma coisa: Cuidar das pessoas de um jeito criativo. Transformar um hobbie em aconchego. Doar seu tempo através do artesanato em crochê. A idealização veio com conversas entre amigas no sentido de desenvolverem algo beneficente.
As três amigas passaram a ter mais um motivo para se reunir, como se os já existentes não foram suficientes, não é mesmo?! Os dias de jogar conversa fora, dar boas risadas, confissões, tomar aquele cafezinho e comer aquele pedacinho de bolo quente passam a ter novo sentido. Os ponteiros do relógio correm esbaforidos, pois elas não veem o tempo andar quando estão juntas.
Amigas há mais de 40 anos
Cris e as amigas queridas de mais de quatro décadas, Carla Antunes Valente e Silvana Lucena, parceiras de mãos dadas de viagens nacionais e internacionais, fazem do artesanato sua terapia, mas elas têm noção do bem que estão produzindo com seus efeitos, sim. Normalmente, cada uma delas elabora as peças na sua casa. Mas é quando se encontram que o clima fica ainda mais divertido. Quando conseguem planejar e estarem juntas, é uma vez por semana, na residência de uma delas.
Crochê, processo de criação de peças usando a agulha de crochê e algum fio contínuo, normalmente, lã, fio de algodão, seda, mas também pode se usar arame, barbante ou outro material inovador.
A palavra crochê é derivada do francês antigo crochet, um diminutivo de croche, por sua vez, das línguas germânicas croc, ambos significando “gancho”. Utilizado na produção francesa de renda do século XVII, em que o termo “crochetage” designava um ponto para unir peças separadas de renda. A palavra “crochet” subsequentemente passou a descrever o tipo específico de tecido e a agulha de gancho usada para produzi-lo.
Vem saber do que a Cris está falando
“Nosso projeto, na verdade, é a necessidade que sentimos de desenvolver alguma caridade através da nossa habilidade. O primeiro trabalho nosso surgiu com os ‘Polvinhos de Crochê’, técnica conhecida como Amigurumi, um projeto mundial que nasceu na Dinamarca em 2013. Pela observação de que os tentáculos dos polvos, que se assemelham ao cordão umbilical, ofereciam uma sensação de segurança aos bebês, ali sentimos esta necessidade de inventar e dar formato, feição e cores a ‘Polvinhos’ para doação a estes bebês de UTI [Unidade de Terapia Intensiva], porém, além de material e técnica, exigiria esterilização especializada. Portanto, produzimos com as técnicas exigidas, mas a parte de esterilização para nós não seria viável, então doamos para um lugar de atendimento a crianças em vulnerabilidade social. Depois soubemos de um projeto em oficinas no contraturno de uma escola - aulas de crochê na Irmandade Nossa Senhora das Graças, no bairro Popular - que tinha como objetivo ensinar um ofício uma vez por semana. Com a pandemia [novo coronavírus - Covid-19], este projeto parou.” {Amigurumi consiste em uma técnica de artesanato japonesa de criar bonecos de crochê ou tricô - a palavra é uma junção de “ami” (malha/tricô) e “nuigurumi” (bicho de pelúcia), resultando em bonecos fofos feitos à mão, geralmente preenchidos com enchimento}. “Eu faço sousplat, trilho de mesa, bicos de pano de prato e de boca para bebês, bolsinhas de crochê, mantas, itens decorativos. Fiz muito amigurumi, hoje não mais.” {sousplat, palavra de origem francesa e significa “sob o prato” ou “abaixo do prato” - acessório decorativo de base rígida que fica abaixo do prato, servindo para emoldurar a louça, proteger a toalha de mesa de respingos e dar um toque sofisticado à mesa}
Os cheirosos paninhos para limpar o restinho de mamá da boquinha do neném, brinquedos, mantas de crochê e mantinhas para deixar os bebezinhos quentinhos e aumentar o dengo destas lindezas
“A respeito do nosso projeto atual, ficamos sabendo que na Maternidade Tereza Ramos tem um espaço para receber doações. Eles ganham muitas fraldas de pano, então nós mandamos cortar estas fraldas e fazemos os bicos de crochê, aí são usadas como paninhos de boca ‘pros’ bebês, e também mantas de crochê. Compramos também cobertores, tipo soft, e transformamos em mantinhas para os bebezinhos. Fazemos bichinhos também. No setor de Banco de Leite da Maternidade tem uma salinha em que eles recebem e distribuem estas doações às mães que ganham seus bebezinhos lá.”
Mais de 70 unidades de Polvinho de Crochê e mais de 60 exemplares de paninhos de boca e mantas já foram entregues. A quantidade fabricada depende do tipo de artigo a ser produzido. Para ter paninhos com bico de crochê é rápido; uma manta demora mais tempo, e amigurumis são mais trabalhosos em relação ao processo de confecção. Basicamente são necessárias linhas e lã. “Compramos do nosso próprio bolso e muitas vezes conseguimos este material com nossos familiares e amigos.”
A gratidão é um gesto divino - O que as pessoas agraciadas comentam?
“Ficam agradecidas pelos Polvinhos de Crochê. Foi emocionante ver as crianças recebendo o seu bichinho, porque, como disse a atendente na época, ‘lá tudo é de uso comum’, e eles terem o seu próprio Polvinho foi muito lindo de ver. Fizemos para todas as crianças do Abrigo Menino Jesus [Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes - Saica] do bairro Guarujá, não só bebês.”
“Faço um passo de formiguinha, diante de tamanha necessidade que as pessoas passam, e para presentear amigos. Eu faço crochê.”
Cris teve uma mãe gentil e prestativa. Dela veio a herança do altruísmo e da partilha
“A ideia surgiu para mim pelo exemplo. Minha mãe foi uma pessoa muito generosa; fazia crochê e tricô com perfeição... casaquinhos e sapatinhos de lã para doação, barrados em crochê em toalhas para vender em bazar beneficente. Este amor que sinto pelo crochê é desde criança; vendo a minha mãe. Aprendi com ela. Fazia com tanto capricho e carinho que não tinha como não seguir os passos dela.”
A irmã de Cris, Maria Aparecida, é artesã. Faz todo tipo de artesanatos, peças em crochê e tricô. Laços e faixas de cabelo, sobretudo, para o adorno dos penteados das menininhas. Aparecida trabalhou muitos anos com decoração de festas.
Você aceita encomenda, Cris?
“Não fiz desta habilidade um ofício. Eventualmente, algum amigo ou conhecido pede encomenda. Faço por prazer para minha família e amigos, e para doação. O máximo que faço, eu e algumas amigas, é postar os trabalhos no nosso Insta, não para elevar o nosso ego, mas para trazer mais luz sobre a necessidade de ajudar o próximo, pelo nosso dom, no meu caso, o crochê.”
Cris é daquele tipo de pessoa que vale a pena copiar
“Às pessoas que gostariam de ajudar iniciativas como esta, sugiro que vão até o Banco de Leite, na Maternidade Tereza Ramos, e lá vão dizer o que estão necessitando e o que tem para fazer.”
A gente fica curioso de conhecer mais a Cris. Vamos lá?
A canhota que “crocheteia”
“Sou canhota e tive muita dificuldade em aprender crochê, só aprendi depois de adulta.”
Nem só de crochê vive a história de Cris. Têm mais habilidades
“Em me comunicar/relacionar com as pessoas. Tenho facilidade com tecnologias também.”
Disciplina do corpo e da mente
“Faço academia de três a quatro vezes por semana, pela manhã - musculação e aeróbicos -, aí já me sinto automaticamente disposta para as tarefas no decorrer do dia. Fazia também squash e Pilates, agora dei um tempo. Gosto de ser bem ativa.”
A apaixonada por abrir mapas, carimbar passaporte e andar nas nuvens
Sim, Cris é amante por desbravar o mundo. Saborear o nascer e o pôr do Sol em distintos países. Romper as fronteiras geográficas; conhecer gente nova e povo novo; caminhar por trilhas, montanhas, vilarejos; visitar museus, monumentos, igrejas, zoológicos, praças, parques; estar em pontos turísticos que são cartões postais conhecidos ainda apenas pela Internet e pela televisão; fazer fogueira enquanto aprecia um espaço não pisado antes por ela, e capturar os melhores ângulos fotográficos destes paraísos, tanto os naturais, obras de Deus, quanto os arquitetados pelas mãos humanas.
Somente gente fera como motivação e uma família grande e harmoniosa
Fã e inspirada em Chico Xavier e em Irmã Dulce como referência de bondade, e admitindo Ayrton Senna como ídolo, Maria Cristina é natural de Lages e mora atualmente no Centro. Filha do casal Hildebrando e Elvina, os dois já no plano espiritual, ela tem seis irmãos; é a penúltima da irmandade - Rodolfo, Nilton, Marco (in memoriam), Augustus, Maria Aparecida e Fernando.
Cris é casada com Marcelo, bancário aposentado e pecuarista, e tem três filhos; suas pedras raras são Bianca, 42 anos, farmacêutica e servidora pública estadual na Polícia Científica; Marcelo, 41, engenheiro de produção mecânica e gerente executivo do Serviço Social da Indústria (Sesi)/Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), e Gustavo, 33 anos, administrador, pecuarista e acadêmico de Medicina Veterinária.
E não para por aí. A cereja do bolo mesmo está aqui, ops, cinco cerejas. As netas Ana Sofia (Sofia), de 14 anos; Maria Fernanda (Fefê), 12; Maria Alice (Cice), oito anos; Lorena, de cinco anos, e Maria Carolina (Carol), de três aninhos.
No seu coração tem bastante espaço, incluindo para a gatinha na cidade, a Clara e, no sítio, ao gatinho Zinho e à cachorrinha chamada Quirera.
Cris é libriana - Libra, o 7º signo do Zodíaco, para quem nasce entre 23 de setembro e 22 de outubro, regido por Vênus e associado ao elemento Ar - e não foge à regra: É conhecida por sua busca por equilíbrio, harmonia e justiça. Racional e cautelosa. Sociável, charmosa e diplomática. Valoriza relacionamentos saudáveis, com reciprocidade e respeito. Parceira devotada.
Quais são suas maiores riquezas da vida, Cris?
“Minha família. Minhas netas são meu combustível diário.”
Cris, sua crença ou religião?
“Tenho me encontrado muito na doutrina Espírita.”
E para as horas de lazer, relaxamento, entretenimento, diversão, descanso? Quais seus hobbies?
“Fazer crochê, ler, caminhar, ir para a praia e sítio, dançar, fazer cursos de autoconhecimento e meditação.”
Predileções intelectuais
Um livro
“Estou lendo os livros da autora Freida McFadden, livro de suspense.”
Filme?
“O filme ‘Em Nome de Deus’ (título original ‘Stealing Heaven’, de 1988).”
Uma música?
“As do momento, que gosto de escutar antes de dormir: You’re gonna Be Ok e Ancient Land.”
Cantor/banda?
“Rod Stewart, Dana Winner e Coldplay.”
Peculiaridades
Cor? Uma roupa? Um perfume?
“Laranja; calça jeans e blusa, e Elie Saab Le Parfum Eau de Parfum.”
Prato?
“Pizza.”
Uma bebida?
“Água.”
Um treino?
“Musculação.”
Um mundo inteiro para se ver
Uma viagem?
“A última, para Buenos Aires; assisti a um show de tango; muito lindo.”
Lugar inesquecível já visitado?
“Paris… sem dúvida.”
Um lugar desejado para conhecer?
“Portugal, Itália Grécia… huuummm, são tantos.”
Um dia inesquecível?
“Quando entrei em um avião, sozinha, aos 60 anos de idade, atravessei o Atlântico, rumo à Espanha, carregando uma mochila e um sonho: ‘Fazer’ o Caminho de Santiago de Compostela, a pé. E consegui... Graças a minha determinação e aos irmãos de alma que o caminho me presenteou. Foi, sem dúvida, a experiência mais transformadora na minha vida.”
Entretanto, o que é o Caminho de Compostela?
O “Caminho de Compostela” refere-se ao Caminho de Santiago, uma rede de rotas de peregrinação na Europa que convergem em Santiago de Compostela, Espanha, onde se acredita que o túmulo do apóstolo São Tiago está localizado. Rota famosa por motivos religiosos, turísticos e culturais, e pode ser percorrida a pé, de bicicleta ou a cavalo. A peregrinação pode ser iniciada em diversos pontos, mas a rota mais popular é o Caminho Francês, com início em Saint-Jean-Pied-de-Port.
Trilhar caminhos ancestrais em que cada passo ecoa séculos de história. O Caminho de Santiago de Compostela transpõe uma rota de caminhada, configura como uma jornada profunda de descoberta, espírito e conexão. Há mais de mil anos, peregrinos percorrem estas trilhas até a magnífica Catedral de Santiago de Compostela, na Galícia, Noroeste da Espanha, considerada o local de descanso do apóstolo Santiago. A cidade leva o nome dele - Santiago significa Santiago e, Compostela, campo de estrelas.
Reconhecido como Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultua (Unesco), o Caminho compreende um cruzamento vivo de culturas, unindo caminhantes, ciclistas e sonhadores do mundo inteiro.
Hoje em dia, o Caminho de Santiago transcende uma mera peregrinação, constitui uma experiência ímpar na vida. Com suas diversas rotas, esta jornada atrai milhares de pessoas do mundo todo, e propicia uma aventura única e inesquecível.
Não há um ponto de partida específico para o Caminho de Santiago. Existem muitas rotas diferentes para Santiago e, por sua vez, muitos pontos de partida. Sua rota depende inteiramente de suas preferências e interesses e do que se deseja obter com a experiência.
A razão para a enorme variedade de pontos de partida: Os peregrinos originais começavam suas jornadas do Caminho em suas próprias casas. Por isto tantos caminhos diferentes surgiram ao longo dos séculos.
Apesar desta justificativa, há uma clara preferência entre as rotas. O Caminho Francês, também conhecido como Caminho Francês, o mais famoso e popular dos Caminhos. Sarria, localizada a 100 quilômetros de Santiago, como o principal ponto de partida para peregrinos. O Caminho Português da Costa é a segunda rota mais popular, especialmente os últimos 100 quilômetros com início em Vigo.
Cris por Cris
Um gosto?
“Ensinar o gosto pelo crochê à neta Sofia.”
Uma meta?
“Cuidar da minha saúde, através da alimentação e atividade física regular.”
Projeto de vida?
“Viajar mais e escrever sobre minha experiência de peregrinação.”
Um sonho?
“Ver minhas netas crescerem.”
Sua esperança?
“A cura do câncer e das doenças autoimunes.”
Um desejo particular?
“Fazer o Caminho de Compostela pela Rota Portuguesa. E escrever minhas experiências vividas nestas peregrinações.”
Um desejo para a cidade de Lages?
“Escolas com infraestrutura adequada e valorização dos profissionais.”
Desejo para o mundo?
“Paz.”
Uma frase?
“Nem tudo se entende, algumas coisas só se sente.”
Um lema?
“Sou muito mais forte do que sempre julguei ser.”
Quais seus planos para o futuro?
“Não tenho grandes planos. Viajar, estar perto das pessoas que amo, cuidar da minha saúde e continuar fazendo estes trabalhos voluntários são propósitos que fiz comigo mesma.”
Seu conselho para a juventude e um conselho à humanidade
“Jovens, fiquem longe das drogas. A humanidade precisa de mais empatia.”
Quem é você? Como pode se descrever?
“Sou uma mulher forte e determinada, amo e zelo pela minha família, tenho respeito e amor ao próximo. Tenho prazer em servir, sou alegre e bem humorada, firme em minhas convicções. Respeito os valores que recebi dos meus pais, amo a natureza e os animais. Cuido e valorizo meus amigos.”
Por que é legal ser um Orgulho Lageano?
“‘Nossa!’, não consigo me ver sendo um Orgulho Lageano, muita responsabilidade. Mas, se diminuir esta proporção, talvez consiga dizer que sou orgulho para a minha família e amigos; ao menos me esforço.”
Ficou curioso para ver estas fofurinhas que a Maria Cristina faz, né?! Eu também. Então, corre para o Insta!
@mariacristinareisramos - o perfil é pessoal/privado, portanto, basta as pessoas solicitarem para segui-lo e serão submetidas à avaliação/aceitação
@artesdaaparecida - Maria Aparecida, irmã de Cris
“Fazer o bem é edificante. Usar uma habilidade ou dom, no caso o crochê, é doar um pouquinho de mim a quem precisa.”
“A minha pretensão é incentivar as pessoas através do meu exemplo, para que se sintam motivadas e busquem de alguma forma praticar a caridade e ajuda ao próximo.”
Texto: Daniele Mendes de Melo
Fotos: Arquivo pessoal/Divulgação
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